Causos da carreira: um domingo na churrascaria
Tudo bem, pessoal?
Outro dia eu estava em uma reunião de amigos e, no meio da conversa, lembrei de uma estória engraçada, dessas que acontecem sem lugar ou hora definidos, mas que rendem boas risadas. Daí veio a ideia de abrir um espaço aqui no blog para contar alguns "causos", engraçados ou não, que ilustraram meus 38 anos na ativa da FAB. Vamos lá então...
Aqui vale explicar que, no geral, eu fui adquirindo alguns costumes com o tempo, muitos deles relacionados com o que comer em viagem. Logo, sempre que ia para Manaus ou Belém, costela de tambaqui; Salvador, moqueca de siri mole; Natal ou Recife, carne de sol e por aí vai. No Sul, churrasco, é claro...
Decidido o cardápio, saímos os quatro, vestidos a caráter(calça jeans, camiseta e tênis, uniforme oficial da tripulação) e encontramos uma churrascaria que na verdade parecia fechada. Batemos à porta e um cara "pilchado" nos atendeu.
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A churrascaria não era essa, mas vale a foto... |
Não nos fizemos de rogados. Caipirinha, cerveja e, daqui a pouco, vem o gaudério e autoriza o avanço ao buffet, que o espeto corrido iria começar.
Acontece que o buffet ficava no salão principal. "Sem problemas", disse ele, "o povo está atrasado...". Levantamos os quatro e resolvemos acelerar o processo. Não teve jeito. No meio do serviço, começam a aparecer os convidados, olhando meio de lado. Falei para o meu pessoal para terminar de se servir e voltar rápido para o reservado. Tudo resolvido, aqui pelo menos estamos sós. Os garçons começam a servir o churrasco, no padrão.
Alguns garçons! Outros começaram a mover algumas mesas ao nosso redor e eu comecei a desconfiar que aquilo não era um bom sinal. Quando vimos, havia uma mesa comprida bem ao lado da nossa, com uma toalha rendada bonita que só.
BINGO! Abriram as portas do reservado! A mesa comprida iria ser utilizada para o casamento no civil, com juiz de paz, testemunhas, tudo de direito. Os noivos chegaram e vieram direto para o "altar". O pessoal da churrascaria continuou a nos servir normalmente...
Imaginem a cena. A noiva, de branco, linda. O noivo de fraque. Os dois na frente do juiz de paz, fazendo juras de amor eterno... e os garçons passando atrás com os espetos de picanha...
Para nós...
O povo da festa ainda não estava comendo. Tentem vislumbrar a cara de felicidade...
Na saída, pedi desculpas discretas ao pai da noiva, mas saí de barriga cheia...
Da próxima vez, vou contar o "causo" da juíza federal que viajou de kombi.
Se você, querido leitor, tem alguma estória dessas comigo, mande uma mensagem. Prometo dar o crédito.
Até lá.
Eu assino...
Hihihihihi quem nunca kkkkkkkkk aguardando os próximos causos kkkk
ResponderExcluirSe eu fosse a noiva, teria "matado" vcs. Kkkk
ResponderExcluirQue situação kkkkkk
ResponderExcluirInacreditável, eu tbem se fosse a noiva teria um infarto mas antes matava vcs!!
ResponderExcluirSanta Maria RS tem dessas coisas 😆😆😆
ResponderExcluirComo sempre, a leveza do texto e o bom humor cativam Deus leitores. Parabéns!
ResponderExcluirCausos de Caserna....
ResponderExcluirMuito bacana Jayme.
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