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Mostrando postagens de dezembro, 2019

Aproveitar a vida!

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Bom dia! Estamos quase em 2020!  Meu pai teve alta e já está em casa, ao lado das netas. Passou por um baita susto, mas saiu ileso. Vai tratar apenas com medicamentos. Foi muito gratificante receber mensagens de todos os cantos, esperando pela recuperação do velho Jayme. Ele merece, muito mais do que nós. Sou grato a todos os que elevaram suas orações. Fatos como este fazem-nos ficar atentos. Será que estamos cuidando adequadamente da saúde e, principalmente, da cabeça? Sexta-feira passada, lá pelas 10 da noite, eu e minha linda editora estávamos sentados na sala, de pijama, havíamos acabado de secar uma garrafa de vinho, quando meu irmão me ligou e nos chamou para um show do Blow Up, que começaria às 11. Parênteses Os maiores jardins de praia do mundo A banda Blow Up é meio que uma instituição santista, assim como os jardins da praia, os canais (idealizados por Saturnino de Brito, no início do século passado, como parte do sistema de saneamento, hoje são ponto

Natal

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Andei sumido, eu sei... Nesta época do ano, a correria das compras e dos planejamentos tira o nosso foco. Às vezes, o cara lá de cima sabe que precisa puxar nossa orelha. Meu pai, o velho Jayme, sofreu um pequeno infarto (está bem, ainda internado, mas bem). Há quatro dias, eu estava em uma discussão acalorada com meu filho mais velho, cada um defendendo seu ponto de vista, um pouco em demasia, confesso. Minha irmã me ligou e disse que meu pai não estava se sentindo bem e queria que eu o levasse ao hospital. Moro perto, três quadras, rapidinho estava lá no BNH. Quando ele entrou no carro, vi que a coisa estava feia. Esfregava o peito, dizia que estava enjoado. Comecei a pensar em massagem cardíaca e reanimação. No meio do caminho até a Santa Casa, falou que estava melhor e quis ir ao consultório do cardiologista. Achamos, eu e meus irmãos, melhor seguir o plano original.  Chegamos no hospital, ele andando normalmente. Fomos atendidos rapidamente. Bateria de exames, E

Sobre Jorge Sampaoli

Bom dia! Libertos os monstros, vamos falar de futebol... Antes de mais nada, acho Sampaoli um bom técnico de futebol. Bom, não excepcional, como a mídia, especialmente a da capital paulista, fez acreditar ao ver que o Santos de 2019 incomodava o Trio de Ferro. O conceito de futebol do técnico casou com o espírito do Santos FC. Acompanho o time desde criança. Meu pai, desde 1950. A torcida do Santos prefere o espetáculo ao título. Nós santistas não sabemos fazer 1 a 0 e trancar o jogo. Não está no nosso sangue. Queremos ver o time no ataque, fazendo gols. Por isso, por várias vezes nos decepcionamos. Faz parte do contrato. Lembro de uma semi de Paulista em que faltavam trinta segundos para acabar o jogo, bola com o nosso lateral na área do adversário. Levar para a bandeira de escanteio e cozinhar o galo? Jamais. Chutar a gol. Tiro de meta, ataque adversário e gol que desclassificou o Santos. Somos assim. Por isso mesmo, o argentino caiu nas graças da torcida. Tivemos, duran

Monstros interiores

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Bom dia! Se puderem, ouçam essa música, de Aldyr Blanc e Cristóvão Bastos, com Nana Caymmi. Hoje é dia de me livrar finalmente dos monstros interiores.  Todos sabem que deixei o serviço ativo da Força Aérea por não ter sido escolhido para promoção ao posto de Major Brigadeiro (MB). Quem estava por perto sabe em que circunstâncias. Poucos sabem das mágoas que ficaram. Esta música faz-me lembrar delas... Nunca fiquei indignado por conta do processo em si. Ele era conhecido e foi cumprido, com uma ou outra variação. Minhas mágoas residem no tratamento dado não a mim, mas a minha família, em especial à Alessandra. Vamos aos fatos: " Batidas na porta da frente É o tempo..." Cumpri minha penúltima função na Diretoria de Administração do Pessoal, no Rio de Janeiro. Estávamos no final de novembro do ano passado (a escolha para a promoção ocorreria em fevereiro). Recebi um "convite" para assumir um novo cargo em Brasília, em uma função de MB . Nunca d

Condicionamento físico/corrida de rua

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Bom dia! Uma prima, que está tentando ingressar no quadro de Oficiais temporários do Exército, pediu que eu falasse sobre como é o treinamento físico dentro das Forças. Vou responder, é claro, pela Força Aérea e aproveitar para contar sobre o meu ingresso no mundo da corrida de rua. Nós militares somos obrigados, pela natureza da missão, a manter a capacidade física apurada. Somos submetidos anualmente a testes de avaliação do condicionamento físico, destinados a avaliar o nível de treinamento e prontidão física da tropa, que valem para a avaliação geral da carreira do militar. Há uma Organização Militar (OM) específica para isso, a Comissão de Desportos da Aeronáutica, que por sua vez abriga um instituto de pesquisa sobre o tema. Tudo muito bem regulamentado. Porém.. Na prática, o treinamento físico dentro das diversas OM depende muito do Comandante. Essa é a realidade. As normas internas determinam que a responsabilidade pelo treinamento é compartilhada, organização e ind

Vinhos 2

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Boa tarde! Hoje é o aniversário da minha linda editora, como vocês sabem. Por isso mesmo, brindemos! Vou continuar falando sobre o vinho e suas histórias comigo. Vocês sabiam que a Bolívia produz vinhos? Pois é. Temos regiões mais badaladas na América do Sul: os diversos vales do Chile, Mendoza, Patagônia, a serra gaúcha, alguns novos experimentos na Serra da Mantiqueira, mas é muito difícil ouvir falar de vinhos bolivianos. Cumpri missão em Santa Cruz de la Sierra entre 2003 e 2004 e descobrimos bons vinhos de Tarija, sul do país. De lá também veio este guardião da foto, que sempre colocamos perto da entrada de casa. Lembro com carinho de rótulos La Concepción e Campos de Solana. Alguns de meus leitores estão por lá e poderiam confirmar se ainda existem.  A Bolívia é muito interessante. Há passeios para todos os gostos. Samaipata é uma ruína inca, menos conhecida e menor do que Machu Picchu, mas ainda assim bem legal de visitar. O Lago Titicaca, a praia de Copacabana, o S

Vinhos 1

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Bom dia! O post de hoje vai acabar virando série. Gosto muito de vinho. Minha linda editora também. Então, este é um assunto que vez por outra vamos comentar. Por isso, o título numerado. Hoje vou falar sobre como começou essa relação de amor. Tenho histórias divertidas e interessantes para compartilhar. Vamos lá? Ainda criança, como neto mais velho, passei a ser o responsável por servir o vinho da minha avó Angela. Técnica apurada, Passava o garrafão por trás do ombro e derramava o precioso Sangue de Boi na taça (primeira curiosidade: segundo meu irmão Marcos, que visitou a vinícola, o Sangue de Boi ainda é o vinho mais vendido da Aurora). Com o mesmo vinho, minha vó preparava refresco para a molecada: uma dose de vinho mais doses cavalares de água, açúcar e gelo e pronto, criançada feliz. Quem lembra dela sabe que minha avó era uma peça. Conseguia tirar brincadeiras de onde ninguém imaginava. Aos domingos, fazia festa para a distribuição dos guardanapos de papel. Contava