Tô na live! E agora?

Boa tarde, pessoal!

Como a maioria de vocês sabe, participei, no último sábado, de uma live com a Anna Costa, da Mentoria em Vinhos. (vou colocar o link no final do post, para aqueles que ainda não viram...)

Para situá-los, a Mentoria em Vinhos é uma criação conjunta da produtora de conteúdo @vinhotododia, da Anna e do seu marido Emerson Tomate, e do Sommelier Gianni Tartari, bicampeão brasileiro. Faço parte da primeira turma do curso, que ainda está em andamento, com degustações virtuais que têm sido um sucesso. A coisa prosperou tanto que nós alunos criamos uma Confraria, a Monsters of Wine, que vem crescendo a cada dia. Pronto, situados estão...

Aceitei o convite para participar da live porque poderia contar histórias interessantes da minha relação com o vinho. Apesar de ter bastante experiência sobre falar em público, confesso que bateu um certo nervosismo no dia. Pela manhã, mandei uma mensagem perguntando se haveria algum processo especial para entrar(não, não há, bastou apenas um convite para iniciar o bate-papo). Uma hora antes do combinado, eu já estava de banho tomado, barba feita, arrumadinho, preparei a mesa com o laptop(que não usei...), uma taça de espumante(que ninguém é de ferro...), um copo d'água e a sensação de que estava no lugar errado, suando frio...

Felizmente, a Anna é uma excelente anfitriã e me deixou totalmente à vontade. A conversa fluiu bastante bem e eu pude, enfim, contar meus "causos" com naturalidade...

Daí a ideia do post. Falar em público é uma das habilidades mais temidas, e injustiçadas, pelas pessoas. Nos meus tempos de ativa, presenciei militares brilhantes que tinham muita dificuldade de apresentar projetos, expor argumentos, fazer-se ouvir, enfim. Lembro que, em um curso de carreira, eu e alguns amigos montamos um grupo para auxiliar um engenheiro do ITA, PhD, na tarefa de apresentar sua monografia. Ele simplesmente travava...

Por isso, meus amigos, acho que posso dar umas dicas, pequenas, sobre  o assunto...

Se você for convidado para fazer uma live, faça. Esse é o primeiro ponto. A pessoa que te convidou sabe que você detém o conhecimento que ela quer mostrar.

A não ser que você seja um político profissional, que tem treinamento para "esconder" ou "mascarar" temas que lhe podem ser inconvenientes, trabalhe sempre com a verdade. Tenha a certeza de que, se você quiser inventar alguma coisa, isso vai aparecer na sua testa. Se o tema é sensível, diga que não pode responder e pronto. Se não souber a resposta, diga, mas coloque-se à disposição para pesquisar depois.

Mantenha uma postura ereta. É angustiante quando você assiste a alguém falando todo encurvado, olhando para baixo, balbuciando. Se estiver em um plano aberto, evite o movimento excessivo das mãos. Mantenha os cotovelos a 90 graus e aja naturalmente. Se você for italiano ou descendente, paciência, vai com os gestos mesmo...

Linguagem? Use, no maior tempo possível, a norma culta. Aí há uma certa liberdade. Quando falando, normalmente possuímos algumas licenças poéticas, alguns regionalismos(santistas e gaúchos falam tu, não tem jeito...), mas, de maneira geral, é bem mais agradável ouvir um discurso bem elaborado e gramaticalmente correto. Se você cometer algum erro daqueles grotescos(a gente vamos, nós vai etc...) corrija imediatamente. Se lembrou de corrigir mais tarde, corrija mesmo assim. Não deixe no espectador a dúvida de saber se você realmente tem noção do que está falando...

No mais, curta o momento. É uma oportunidade de você ser conhecido, expor seus pensamentos, dizer a que veio. Perca a vergonha! Você é tão importante quanto aqueles que querem te ouvir. No final, a sensação é bem legal.

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Taí o link. Faltou dizer que o ponto alto da minha live foi a aparição da minha linda editora, no finalzinho. Sem ela, nada disso que eu falei teria alguma utilidade...

Podem acreditar...

Até a próxima!

Eu assino!