Vinhos 2

Boa tarde!

Hoje é o aniversário da minha linda editora, como vocês sabem. Por isso mesmo, brindemos!

Vou continuar falando sobre o vinho e suas histórias comigo. Vocês sabiam que a Bolívia produz vinhos? Pois é. Temos regiões mais badaladas na América do Sul: os diversos vales do Chile, Mendoza, Patagônia, a serra gaúcha, alguns novos experimentos na Serra da Mantiqueira, mas é muito difícil ouvir falar de vinhos bolivianos.

Cumpri missão em Santa Cruz de la Sierra entre 2003 e 2004 e descobrimos bons vinhos de Tarija, sul do país. De lá também veio este guardião da foto, que sempre colocamos perto da entrada de casa. Lembro com carinho de rótulos La Concepción e Campos de Solana. Alguns de meus leitores estão por lá e poderiam confirmar se ainda existem.

 A Bolívia é muito interessante. Há passeios para todos os gostos. Samaipata é uma ruína inca, menos conhecida e menor do que Machu Picchu, mas ainda assim bem legal de visitar. O Lago Titicaca, a praia de Copacabana, o Salar de Uyuni (deserto de sal) e a Cordilheira, lugares únicos e próximos de nós.

Voltemos aos vinhos. Em 2010, participei de um Grupo de Trabalho que realizou visitas em escolas militares de Portugal e Espanha. O comandante da Academia da Força Aérea portuguesa ofereceu-nos um almoço e serviu um vinho produzido em sua própria quinta. Já imaginaram o privilégio de criar o próprio rótulo?

Também de Portugal é a história da rolha autografada. Estávamos em um restaurante em Lisboa e solicitei ao garçom que guardasse a rolha da garrafa que estávamos tomando (para encher os jarros aí da foto, rs). Ele não se fez de rogado, sacou uma caneta de trás da orelha e autografou a cortiça. Disse que era para eu lembrar dele. Figura...

Alguns "quadrinhos" (nós militares chamamos de quadrinho qualquer evento, escala para cumprir, serviço, é gíria de quartel) são difíceis de esquecer. Tomar um vinho com a Alessandra nos gramados em frente à Torre Eiffel. Entrar em um mercadinho de bairro em frente ao estádio do Barcelona e pagar 3 euros em uma garrafa que no Brasil custa 80 reais, no mínimo (é muito imposto!). Tomar um vinho no Terraço Itália. Harmonizar vinho com qualquer coisa: pão de queijo, misto-quente. Simplesmente brindar à vida!

Jayme, e as dicas?

A primeira vez que dei dica foi pro meu irmão. Vou lembrar que eu sou apenas um apreciador. Dito isto, você nunca vai passar vergonha se presentear alguém com um Carmenére chileno, um Malbec argentino, um Tannat uruguaio, um espumante brasileiro, um Crianza espanhol. Tintos requerem um teor alcoólico de 13% ou mais. Brancos e Espumantes são mais leves. Sempre funciona...

Por hoje está bom! Vou curtir o resto do dia com a Alessandra. Ainda temos um aulão fitness na praia e duas taças nos esperando.

Qualquer dia eu volto com a série. Para o próximo, corrida de rua. Tem um vídeo muito bacana de minha despedida da EEAR.

Até lá!

EU ASSINO.


Comentários

  1. Isso mesmo!!! Curta mto esse dia ao lado dessa pessoa tão especial em sua vida🍷🍷um brinde a Alessandra!!!

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  2. Aqui no Rio Grande do Sul, onde estou morando, as pessoas bebem espumante em qualquer época do ano, por qualquer motivo. Achei muito interessante essa visão e atitude em relação ao consumo de vinhos e espumantes. Venha conhecer de perto! Obrigado pela história e pelas dicas!

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    Respostas
    1. Grato pelo comentário, mas não consegui te identificar pelo comentário. Abraço

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  3. Ótimas dicas... E não só de Vinhos... Tbm.de lugares... Adorei... E mais uma vez... Parabenizo e Brindooo... Alê & Vc & Sua linda família (João e Gui)Deus os abençoe!!! Tin Tin 🍷💕🍷

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